sexta-feira, 16 de novembro de 2018

Tudo junto, misturado, rápido e com qualidade

Imagine que você é um prestador de serviços.

O seu cliente busca a contratação de um conhecimento que não dispõe, acredita que contratá-lo será mais rápido do que aprender para depois realizar a tarefa.

A atividade em questão é estratégica, não é recomendado terceirizar, pois uma boa realização pode gerar um diferencial competitivo para a organização.

O projeto envolverá praticamente todas as áreas e deverá estar concluído até o final do ano.

Questões?
  1. Como conciliar a agenda dos profissionais envolvidos no projeto e suas rotinas diárias?
  2. Como realizar as tarefas do projeto e capacitar o cliente simultaneamente? Este deverá operar a mudança a partir do inicio do ano?
  3. Como lidar com a cultura corporativa e a manutenção do statu quo?
  4. Como engajar e contar os melhores conhecimentos disponíveis?
  5. Como praticar um custo competitivo e permitir o investimento do cliente no projeto?
A metodologia de realização do projeto deverá responder todas as questões.
  1. Sempre é possível dispor de algumas horas durante o período comercial, também é possível uma mesma quantidade de horas em períodos extras. Lembrar que é um esforço temporário e trará benefícios a todos. (benchmark 10%+extras)
  2. Leaning by doing (aprender fazendo)
  3. Visão sistêmica, gestão por processos e geração de valor
  4. Liderança e empoderamento da equipe
  5. Ter um roteiro base das tarefas, utilizar modelos prontos, formar multiplicadores, delegar atividades operacionais.
Tenho muito interesse em conhecer a sua opinião sobre gerenciamento ágil de projetos. Compartilhe seu conhecimento e experiência conosco.

Excelentes ferramentas de gestão para melhorar a sua empresa




A utilização de ferramentas consagradas é uma forma de aplicar os conhecimentos da academia na rotina dos empresários e executivos.

O livro 25 Ferramentas de Gestão (Julian Birkinshaw e‎ Ken Mark) resgata várias destas ferramentas de forma didática, informa a origem, como utilizar, dicas e outras informações.

Na definição dos autores, “Ferramenta é uma forma prática de aplicar um modo de pensar para realizar uma tarefa”. Quem não gosta uma forma prática ou um roteiro para realizar uma tarefa?

Os profissionais que utilizam ferramentas buscam a agilidade, utiliza-las permite disciplina similar ao preenchimento de um formulário, propósito da informação, sequencia, regras, interdependência, redução de tempo, dentre outras características.

Alguns até dizem que a utilização de ferramentas reduz a diferença entre profissionais inexperientes e experientes, isto permite que mais profissionais realizem o trabalho com qualidade, beneficiando empresas e a sociedade em geral.

Os autores do livro também citam outras fontes para aprofundamento sobre as 25 ferramentas apresentadas.


Para fazer justiça quanto a estudos e boas práticas, não podemos esquecer a Fundação Nacional de Qualidade e o Modelo de Excelência de Gestão (MEG), onde estão presentes mais de uma centena de Ferramentas e Metodologias para auxiliar os profissionais em suas tarefas. 

Seria covardia comparar o Livro 25 Ferramentas de Gestão com o Modelo de Excelência de Gestão (MEG). Os números do MEG são maiores, além disso, este associa a utilização das ferramentas aos Fundamentos, Tema e Processos enquanto o Livro associa somente às áreas da Administração.  


Acesse o link e conheça mais sobre estas excelentes práticas de gestão.
FNQ - Modelo de Excelência da Gestão

Tenho interesse em conhecer a sua opinião e a comunidade leitores será beneficiada pelo debate do tema.

Saudações

sexta-feira, 9 de novembro de 2018

Network da ação


Durante algum tempo acreditei que o network era algo que eu não precisava praticar. Meus relacionamentos familiares, escolares e profissionais dariam conta das demandas de conhecimentos e recursos. Até achava exagero de algumas pessoas colocarem energia para manter diversos círculos de relacionamentos ativos.

A história mostra que as pessoas frequentam ambientes em busca de conhecimentos e recursos. Maçonaria, Rotary, grupos de ex-alunos, conselhos de profissões, associações, sindicatos, agremiações, etc., são exemplos disto.

A evolução da comunicação para alem das cartas, o surgimento do telegrafo, telefone e internet, ampliou possibilidade de acessar conhecimentos e recursos distantes. Vivemos uma fase de abundancia com a utilização das comunidades digitais, mesmo que em alguns casos façamos mal uso.

Diversidade, complementaridade e sinergia

O avanço das comunicações não eliminou os encontros pessoais, estes também evoluíram, foram criados códigos de conduta para disciplinar a interação e a efetividade do compartilhamento. O BNI (Business Network International) é um exemplo que demonstra isto, fomentando o network estruturado.

Particularmente, prefiro o estilo de network praticado nas escolas de negócio, ambientes de encubação de negócios, coworking, etc. Percebo a energia humana, provavelmente porque a maioria é jovem, com sonhos de enriquecer e transformar o mundo.

Nestes locais, não há canapés, degustação de bebidas e charutos, questões filosóficas e políticas tem baixa atenção. O network praticado nestes locais é chamado de “network da ação”, em outras palavras, “nos relacionamos fazendo algo juntos”.

A primeira vez que escutei o termo foi no Startup Weekend, que é uma maratona de empreendedorismo realizada em várias partes do mundo.  Eu não sabia onde eu estava me metendo, mas gostei de vivenciar aquilo. Em alguns momentos lamentei não ter a idade certa para aproveitar integralmente a oportunidade.

Não há nada mais efetivo que um projeto para unir conhecimento, recursos e corações. Nestes eventos nos associamos com pessoas que compartilham os mesmos propósitos profissionais, conhecidos e amigos não tem prioridade na associação.

Tempo é nosso bem mais valioso

Alguns amigos dizem que eu falo de trabalho o tempo todo, mesmo que eu diga que estou falando de paixões e hobbies. Decidi que viverei para trabalhar naquilo que vale a pena viver ou vice versa. Como dizem por aí; “Eu tenho mais passado do que futuro.” Então, eu quero aproveitar o meu futuro para fazer aquilo que faz sentido.

Como o tempo é valioso e sozinho não vamos tão rápido, encontrar pessoas com os mesmos propósitos são a maneira mais efetiva de prosperidade e felicidade.

Vamos pegar o exemplo do moto clube que participei para esclarecer. A maioria dos integrantes reuni semanalmente num bar para falar de experiências em duas rodas e amenidades. Mais amenidades que experiências. Um grupo menor participa do passeio de bate e volta no final de semana e somente uma minoria participa das expedições.

As expedições ou longas viagens são os projetos do moto clube, onde os conhecimentos, recursos e corações se unirão. Os desafios impostos pela jornada lapida o grupo, os motociclistas que participam da expedição são transformados para sempre.

Transporte o raciocínio da expedição de motociclistas para o mundo dos negócios, a importância de relacionamento interpessoal, experiência, resiliência e principalmente do propósito a ser alcançado. Nada une mais que um propósito.

Finalização e questionamento

 Temos orgulho de participar de comunidades presenciais, ter milhares de contatos nas redes sociais, utilizar o patch do moto clube na jaqueta de motociclista, buttons  na lapela do paletó e outras demonstrações de pertencimento.

Quais destas comunidades estão efetivamente contribuindo para o nosso desenvolvimento?

No meu caso pessoal, a família esta cumprindo o seu papel quanto a conhecimentos, recursos e alinhamento de propósitos. Em outras comunidades que participo, entendo que preciso ser mais efetivo, avaliando os conhecimento 

Modelo de negócio de empresas




Setembro é um mês importante para o Google, 20 anos atrás a empresa era fundada, o domínio Google.com foi registrado um ano antes, a construção do motor de busca iniciou em 1995.

Quem consegue imaginar sua vida atual sem Google?

Muitos já admiram empresas internacionais como Ford, Nokia, Kodak, nacionais como a Indústrias Matarazzo, Metal Leve. Eram consideradas exemplos de tecnologia, competência e produtividade, mas algumas delas nem existem mais.

O modelo de negócio destas empresas estava concentrado numa cadeia de valor que transformava matéria prima em produto acabado para ser vendido para quem pudesse comprar.

Estas empresas concentraram em transações vendas a relação com os clientes, inclusive, nomeavam intermediários para manter o consumidor ainda mais distante. Acreditavam o maior valor do seu negócio estava competência produtiva, ouviam pouco os consumidores para a definição de suas estratégias.

Os principais ativos destas empresas tradicionais sempre foram itens como galpões, pátios, fabricas, minas de extração de minérios e outras matéria primas.

Os principais ativos do Google e empresas contemporâneas são diferentes, coisas intangíveis como algoritmos e o mais importante de todos, conhecer os hábitos dos clientes.

Para esclarecer isto, imagine que você conhece com detalhes os hábitos de compra de salame e queijo dos seus vizinhos. Você precisa produzir o salame e queijo para ter sucesso num comercio de frios para eles? Acredito que não.

Parece que o modelo de negócios das empresas que prosperaram no futuro é o que esta concentrado nos clientes, entender suas necessidades e desejos, e os conectar com algum fornecedor que poderá atendê-lo, e ser remunerados por isto.

PLATAFORMA, este é o nome deste tipo de modelo de negócios.

Agora vou estimular uma reflexão ainda mais ambiciosa.

O que estes modelos de negócios têm a ver com profissionais que atuam como consultores empresariais?

Muitos dirão que não tem nada a ver, afinal a maioria dos profissionais autônomos não tem estratégia de atuação definida.

Acredito haverem algumas oportunidades para reflexão e aprendizado e para isto deixo algumas perguntas:

1.      Um consultor deve priorizar o projeto ou o relacionamento como cliente?

2.      O cliente dá preferência a um consultor experiente recomendado ou a aquele que já prestou serviços em sua empresa?

3.      Qual consultor terá o melhor desempenho? O com muitos títulos e certificações ou aquele que já conhece o cliente?

4. Um consultor poderia atuar num modelo de negócios de plataforma?

Bons negócios.

Site RAN Consultoria

Energia, foco e resultados



Como direcionamos nossa energia

A figura da esquerda e a central foram extraídas do livro Essencialismo de Greg Mckeown e sintetizam o que o autor propõe. A maioria das pessoas coloca energia em muitas iniciativas ao mesmo tempo, a distribuição produz um resultado modesto em cada uma delas. O foco em poucas iniciativas gera melhores resultados.

A figura da direita é uma representação da formação dos gansos em voo, representa o aprimoramento da técnica de voar para o melhor resultado do bando. Resumidamente, o primeiro pássaro rompe a resistência do ar e permite que os demais voem com menor esforço, cada individuo se reveza nesta posição e todos ganham.

Vamos trazer estes conceitos para o nosso dia a dia. Estamos colocando energia na coisa certa a fazer? Temos foco? Enfrentamos os desafios sozinhos ou nos associamos para sermos mais efetivos?

Nosso dia é cheio de distrações, bons tempos quando o telefone era quem tirava a atenção. As redes sociais vão muito além, pois dispõem do “compartilhar”, “encaminhar”, “para todos contatos”, para ampliar o alcance. O remetente nem precisa produzir o conteúdo, passa adiante o que recebeu e o nosso celular não descansa.

Sou favorável ao uso de tecnologia, tanto quanto, sou favorável a priorização das coisas que realmente importam para cada um de nós. Por isso, acredito que as distrações estão associadas ao desinteresse com a atividade que está sendo desempenhada no momento da distração.

É pouco provável que a distração interfira quando estamos fazendo algo importante para nós, para as pessoas que amamos, para a comunidade em que vivemos, ou até mesmo para o bem da humanidade.

Vamos imaginar os exemplos a seguir:
·         Distraímos assistindo uma palestra do guru que mais admiramos?
·         Distraímos num encontro romântico com a pessoa mais especial do mundo?
·         Distraímos participando de um processo seletivo para a posição que sempre sonhamos?
·         Distraímos do leão que esta a nossa frente rugindo?

O foco e a energia estão associados à importância, urgência e propósito do que necessitamos ou desejamos, e quando for muito relevante não haverá distrações para alcança-lo.

Agora vamos evoluir o raciocínio de energia e foco para o “coletivo”. Como os gansos, equipes produzem resultados superiores ao esforço individual, percebemos estes resultados em atividades sociais e profissionais que participamos.

A energia de uma equipe inspira, é motivo para ditados populares como; “O todo é maior que a soma das partes.” O “Haka”, dança típica do povo Maori, que tem por objetivo demonstrar o comprometimento com um propósito, foi adotado pela equipe All Black de rúgbi é outro exemplo da energia das equipes.

Em treinamentos e consultorias que realizo, utilizo métodos para potencializar o trabalho colaborativo, onde a energia e o conhecimento da equipe são focados na superação dos desafios do projeto. O senso de propósito e comprometimento não dão espaço às distrações.

Considerando os desafios expostos, o que você esta fazendo para garantir os melhores resultados?

Compartilhe a sua opinião conosco.

Evolução do modelo de negócios das empresas


+40 anos em 10 minutos - A evolução dos modelos de negocio das empresas

Meu estudo inicia no modelo com viés de produtividade e custos, a Cadeia de Valor, evolui para a Rede de Valor, que coloca o cliente no centro, permite conexões em vários sentidos e momentos, e termina com a Plataforma de Negócios, que também pode ser descrita como um ecossistema de negócios.