sexta-feira, 9 de novembro de 2018

Modelo de negócio de empresas




Setembro é um mês importante para o Google, 20 anos atrás a empresa era fundada, o domínio Google.com foi registrado um ano antes, a construção do motor de busca iniciou em 1995.

Quem consegue imaginar sua vida atual sem Google?

Muitos já admiram empresas internacionais como Ford, Nokia, Kodak, nacionais como a Indústrias Matarazzo, Metal Leve. Eram consideradas exemplos de tecnologia, competência e produtividade, mas algumas delas nem existem mais.

O modelo de negócio destas empresas estava concentrado numa cadeia de valor que transformava matéria prima em produto acabado para ser vendido para quem pudesse comprar.

Estas empresas concentraram em transações vendas a relação com os clientes, inclusive, nomeavam intermediários para manter o consumidor ainda mais distante. Acreditavam o maior valor do seu negócio estava competência produtiva, ouviam pouco os consumidores para a definição de suas estratégias.

Os principais ativos destas empresas tradicionais sempre foram itens como galpões, pátios, fabricas, minas de extração de minérios e outras matéria primas.

Os principais ativos do Google e empresas contemporâneas são diferentes, coisas intangíveis como algoritmos e o mais importante de todos, conhecer os hábitos dos clientes.

Para esclarecer isto, imagine que você conhece com detalhes os hábitos de compra de salame e queijo dos seus vizinhos. Você precisa produzir o salame e queijo para ter sucesso num comercio de frios para eles? Acredito que não.

Parece que o modelo de negócios das empresas que prosperaram no futuro é o que esta concentrado nos clientes, entender suas necessidades e desejos, e os conectar com algum fornecedor que poderá atendê-lo, e ser remunerados por isto.

PLATAFORMA, este é o nome deste tipo de modelo de negócios.

Agora vou estimular uma reflexão ainda mais ambiciosa.

O que estes modelos de negócios têm a ver com profissionais que atuam como consultores empresariais?

Muitos dirão que não tem nada a ver, afinal a maioria dos profissionais autônomos não tem estratégia de atuação definida.

Acredito haverem algumas oportunidades para reflexão e aprendizado e para isto deixo algumas perguntas:

1.      Um consultor deve priorizar o projeto ou o relacionamento como cliente?

2.      O cliente dá preferência a um consultor experiente recomendado ou a aquele que já prestou serviços em sua empresa?

3.      Qual consultor terá o melhor desempenho? O com muitos títulos e certificações ou aquele que já conhece o cliente?

4. Um consultor poderia atuar num modelo de negócios de plataforma?

Bons negócios.

Site RAN Consultoria

Nenhum comentário:

Postar um comentário