Meus avôs diziam para dar duro até determinada idade para
depois não ter mais que trabalhar, assim, eu associava o trabalho a coisas que
não gostávamos de fazer, mas precisavam ser feitas para sobreviver.
Não tenho planos para “pendurar as chuteiras”, vejo o trabalho
como um dos prazeres da vida, realizando atividades remuneradas e não remuneradas,
onde eu sempre “recebo” o prazer das realizações.
Antes de compartilhar esta reflexão tive receio das criticas,
amigos dizendo que eu não conheço os prazeres do ócio, uma pescaria no
Pantanal, uma viagem para um lugar especial, dedicar mais tempo para a família
ou não fazer nada mesmo.
Podemos fazer muitas coisas que nos deixarão felizes como
laser, entretanto, acredito que podemos (talvez devamos) concilia-las com algo
que exija maior compromisso e empenho, afinal, uma vida de aprendizado requer
desafios e superação para evoluirmos.
Será que o jovem mochileiro que adorava viajar amadureceu e perdeu
a criatividade para o laser?
Acredito que não, a maturidade deve ter permitido outra
forma de olhar para o trabalho. Hoje eu percebo os benefícios do que entrego e isto
é uma das melhores formas de felicidade para mim.
Esta é a minha forma de pensar, mas tenho interesse em conhecer a sua opinião sobre o trabalho e a felicidade.
Saudações
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